Segundo Cuvier, os fósseis procediam de épocas em que o mundo estava habitado por uma fauna diferente da atual; não admitia que as espécies contemporâneas poderiam ser modificações das antigas, encontradas em estado fóssil. Por isso esboçou uma história da Terra e dos seres que a habitaram até os tempos modernos, à base de uma série de criações e cataclismos sucessivos.
Para ele a prova dos cataclismos eram as rochas de origem marinha que são encontradas terra adentro e que encerram restos fósseis dos mais diversos animais. A princÃpio, disse, houve corais, moluscos e crustáceos; em seguida veio a época das primeiras plantas; depois a dos peixes e répteis, e por último a das aves e mamÃferos. Uma vez acalmada a terra, depois de cada cataclismo, aparecia uma nova vida com animais novos, e assim sucessivamente. O homem, para Cuvier, apareceu depois da última revolução geológica, há uns 5.000 ou 6.000 anos.
Elie de Beaumont, que era geólogo, compartilhava as idéias de seu amigo Cuvier. Assim, se este assinalou em princÃpio sete cataclismos, Beaumont opinava que houve mais de cem, enquanto que outro acadêmico, A. D'Orbigny (1802-57) falava de 27 estratificações rochosas e, portanto, de 27 cataclismos.
Contra as canonizadas idéias de seu eminente colega ousou levantar-se Lamarck em 1809 , influenciado um pouco pelo ponto de vista de Buffon acerca da artificiosidade do conceito de espécie, e em um ambiente absolutamente hostil proclamou que "o hábito constitui uma segunda natureza e produz dois tipos de modificações, um por progressão ou desenvolvimento, e outro por regressão ou degeneração, sendo hereditários os hábitos adquiridos".
E eis aqui o pensamento de Lamark acerca da origem do homem: "suponhamos que uma raça qualquer de quadrúmanos, a mais aperfeiçoada, perdesse por necessidades de ambiente ou por outra causa qualquer o hábito de trepar pelas árvores e de agarrar os ramos com os pés da mesma forma que com as mãos; se os indivÃduos desta raça, durante uma série de gerações, se vissem obrigados a não utilizar seus pés mais que para andar, e parassem de empregar suas mãos como pés, não existe dúvida de que ditos quadrúmanos transfomar-se-iam finalmente em bÃpedes, e que os polegares de seus pés deixariam de estar separados e ser oponÃveis, já que ditos pés somente serviriam para andar".
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Como que não há dúvidas! gritaram — e com razão, dita seja a verdade — Cuvier e os demais. As posteriores pesquisas realizadas no campo da genética demonstraram que eles e não Lamarck estavam com a razão. Em que tinha razão Lamarck? Em um conceito que logo encontrou confirmações paleontológicas; isto é, nesta idéia: não existem séries lineares de espécies animais, mas sim que os animais atuais são ramificações laterais de troncos comuns.
Precisamente o contrário do que sustentava Cuvier a respeito. E por isso não houve piedade para Lamarck. "Ninguém tomou suas teorias por tão perigosas que merecessem uma refutação, e foram abandonadas, o mesmo e pelas mesmas razões que suas teorias quÃmicas". Com estas palavras, pronunciadas em 1832 na Academia de Ciências de Paris por motivo do falecimento de Lamarck, no mesmo discurso de seu Elogio Fúnebre, Cuvier, encarregado do mesmo, despachou a seu colega indiferentemente.
Na Inglaterra as coisas andavam pelo estilo. Nada menos que em 1794, Erasmus Darwin, avô do famoso Charles Darwin, em seu livro titulado "Zoonomia ou leis da vida", enunciou as noções de herança e seleção natural que meio século depois fariam célebre a seu neto; mas em sua época fez o ridÃculo. No entanto, suas idéias não morreram; e o relevo o tomou precisamente seu neto, que em 1831 realizou sua famosa viagem à América do Sul que durou até 1836.
Não teve pressa em fazer públicas suas conclusões acerca do que pôde observar em sua expedição; aguardou pacientemente o momento oportuno, nada menos que vinte anos, aparentemente sem tomar partido das disputas cientÃficas, visto o resultado do atrevimento de Lamarck. De certa forma, não lhe escapava detalhe e ia tomando boas anotações do desgaste cuvierista. Por exemplo, que em 1844 a Universidade de Munique premiara a Karl. E. von Baer por ser o autor da melhor tese sobre o tema "Causas da variabilidade das espécies".
Em dito trabalho afirmava que "observações baseadas em extensos conhecimentos, especialmente no campo paleontológico, nos levam à convicção de que, no entanto, a espécie não é eterna; aparece em um determinado momento da história do mundo e mais tarde desaparece novamente. Ignoramos como apareceu pela primeira vez.
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